sábado, 2 de maio de 2015

Por que todo gestor deveria conhecer o autismo?

Olá caros leitores!

   Hoje quero relatar algo que advém da minha experiência como profissional alinhado à atividade social que exerço no grupo Autismo Jataí. Essa história começa em 2012, quando um casal de amigos, pais de uma criança autista, me convidam para trabalhar em um evento social que seria a primeira mobilização do GAJ (conheça mais sobre a história do grupo aqui) . Com o tempo comecei dedicar alguns esforços em prol da causa e hoje continuo exercendo algumas funções específicas em parceria com outros companheiros e também me dedico em estudar e visitar instituições inclusivas fora da cidade.

   Definir o autismo em uma postagem de blog é como tentar definir a história de um país em uma frase. O tema é muito complexo e altamente abrangente e está presente em diversas áreas do conhecimento, sugiro algumas leituras específicas sobre o tema para uma melhor compreensão. Mundo Singular - Ana Beatriz Barbosa Silva é uma excelente introdução.
   O autismo (TEA -> Transtorno do Espectro Autista ou ASD -> Autism Spectrum Disorder), em termos rápidos, é um transtorno global do desenvolvimento, que afeta determinadas áreas do indivíduo, tais como: comunicação, sociabilização e coordenação motora. O TEA se manifesta em diferentes escalas, varia de pessoa para pessoa, justificando o termo "espectro", pois ele representa um conjunto de possibilidades que enquadra o indivíduo na condição de autista.
I Congresso Internacional de Autismo e Síndromes
Correlacionadas - PAICA 2015
   Qual a relação do TEA com Gestão? Bom, dentro de toda gama de possibilidades de reflexões, a mais pessoal que posso trazer é a seguinte: Devido a especificidade de manifestação do autismo, por cada autista ser único na forma de aprender e relacionar, ele nos lembra que cada pessoa é ÚNICA.
   Administrar é algo que a humanidade faz desde o tempo das cavernas, porém Ciência Administrativa surge como corolário da revolução industrial. Na escola clássica da administração temos uma grande influência de Henry Ford (sim, o criador da montadora de carros) que disse certa vez: "O cliente pode ter carro de qualquer cor, desde que seja a preta". Bom, sabemos que dentre as várias contribuições dessa escola, uma delas foi a implementação da esteira de montagem e a padronização da produção. Quando Ford diz que o carro pode ter qualquer cor, desde que seja preto ele quer dizer que o carro produzido necessariamente tem que ser o preto, pois quando existe padronização de processos na produção, pode-se produzir mais volumes em menos tempo, possibilitando maior cobertura e atendimento de demanda no mercado. 
   Claro que os modelos da Ciência Administrativa evoluíram, da mesma forma como o tempo, contexto histórico, comportamento do consumidor e concorrência também mudaram. Porém é um erro comum que muitos gestores ainda sem atentem demasiadamente à produção/atendimento em massa e acaba esquecendo a grande demanda comercial que o século XXI pede: O olhar sistêmico sobre o grupo de clientes/colaboradores e também o respeito e atendimento às demandas individuais que é inerente a cada indivíduo. 
   Temos algumas estatísticas assustadoras. No início da década de 90, aproximadamente 1 a cada 1000 crianças eram diagnosticadas com TEA. Em 2010, segundo o CDC Norte Americano, 1 a cada 110 eram diagnosticadas. Hoje esses números variam de acordo com a região. 1 a cada 52 nos EUA, 1 a cada 97 no Brasil e 1 a cada 37 na Coréia do Sul (!!!!), Ainda não sabemos a causa de números tão grandes, se é o aumento de informação, aumento dos limites do espectro para diagnóstico, maior acesso ao diagnóstico ou se os casos realmente vem aumentando tanto. 
   Vejo um grande clamor do cosmos (já que estamos falando de escolas clássicas, rsrs) nos exigindo mudanças e adaptações. O consultório odontológico ou médico sem estrutura e preparo profissional para atender esse grupo de pacientes, que chamamos de especiais, dificilmente conseguirá proporcionar um bom atendimento à esse grupo. A escola regular, que por lei deve aceitar a matrícula do aluno autista e proporcionar professores de apoio para os especiais, que não entrar num processo sincero de adaptação estrutural para atender essa demanda também está fadada a não proporcionar o melhor serviço. 
   Não só na saúde e educação, o dono do mercadinho que não instruir e treinar seus atendentes a atenderem as crianças especiais, que também aprendem a fazer compras e usar dinheiro em função da sociabilização, tem muito a perder por não conseguir se adaptar à essa nova realidade. 
I Encontro Universitário: Autismo
Informação e Debate
GAJ
   Trabalhar com o autista, reiterando, nos coloca a pensar na individualidade. Muitas vezes nos acomodamos com os processos massificados, repetitivos e homogêneos, aí quando precisamos de sensibilidade já estamos estagnados demais para percebê-la. Minha cidade, Jataí-GO, possui um dos mais belos cartões postais do interior do estado: O Cristo Redentor. Um monumento belo à uma altura privilegiada que proporciona uma indescritível visão da cidade. Seu acesso é tão poético quanto a visão lá de cima, uma escadaria com aproximadamente 150 degraus mesclados com pequenas rampas cercado com 15 monumentos artísticos que representam a Via Sacra, tradição comum da religião Católica. Sempre que volto nas memórias, já existe esse monumento enfeitando uma das entradas da cidade. Logo creio que ele tenha aproximadamente minha idade ou que seja até mais velho. O turista normalmente acha belíssimo o mirante, assim como sua estrutura. Porém outros ficam demasiadamente chateados por não conseguirem acesso para subir, pois o Cristo não possui rampas para cadeirantes! Qualquer pessoa que precise de um acesso secundário pode até subir por uma rota alternativa, obrigatoriamente de carro, que passa por dentro da área militar, pega estrada de terra e ainda faz um percurso mais longo e oposto ao sentido tradicional, ou seja: sem a Via Sacra. 
   Claro, o Cristo é uma construção mais antiga, respeitemos o nosso contexto histórico. Mas provavelmente, claro leitor, aquele que se sentiu mal pelo difícil acesso ao monumento pode ter sido um cadeirante ou algum familiar que sentiu a necessidade de carregar seu ente especial nos braços para uma apreciação turística. 
   O neurotípico  (não autista) ou seu familiar dificilmente perceberá falhas na estrutura ou atendimento que poderiam ser adaptados, pois é uma experiência que não faz parte da sua rotina. O gestor muitas vezes cai no mesmo padrão de repetição e conformidade. Estar em contato com o autista o coloca para refletir continuadamente em sua estrutura e grupo. Se o desejo do gestor é conseguir a excelência no atendimento, pensar no atendimento inclusivo é fundamental. 
   Atendimento inclusivo é considerar o cliente/stakeholder/colaborador como indivíduo único, resultado de experiências, educação e cultura. É ainda colaborar, de alguma forma, com sua essência progredindo com seu crescimento e desenvolvimento moral/social. Consideramos ainda seu crescimento humano e de seu grupo, enquanto gestor, gerando fidelização e se tornando referência no atendimento. 
   O modelo de padronização foi importante para organizarmos a economia e mercado em vários aspectos, porém já foi superado. O atendimento, qualidade e fidelização do público alvo são as chaves para a manutenção do comércio/prestação de serviços nesses novos tempos. Pobre seria Henry Ford se não tivesse adaptado seus carros a tantos modelos, mercados, nichos, possibilidades de acessórios, etc.
   Sair da caverna, ou da "caixa" se preferir, é fundamental, meus caros! 
   Um abraço e muita luz! 

terça-feira, 14 de abril de 2015

O segredo para estabelecer metas funcionais!

   Olá! Hoje, preparando minha sacramental bebida do dia a dia, o tererê, estive pensando sobre o que escrever para este blog. Dentre as muitas opções de temas e eixos pensei em trabalhar uma temática a qual eu esteja trabalhando comigo mesmo nos presentes dias. 
   Quem me conhece sabe como eu adoro falar de gestão do tempo e estabelecimento de objetivos de curto e médio prazo para chegar em um
resultado maior no longo prazo. Dentro desse eixo, um importante diálogo deve ser feito sobre o estabelecimento de metas para se alcançar qualquer tipo de resultado.
   A meta é fundamental no processo de busca de nossos desejos, pois ela nos ativa um estado mental positivo ao alcance daquilo que queremos. No cotidiano a proposta de metas
é muito comum: no reveillon, na balança, no médico, na faculdade após o período de provas bimestrais nos propomos várias mudanças de atitudes que visam alcançar um estado desejado: ganhar mais dinheiro, emagrecer/engordar, alimentar melhor e estudar mais, etc.
   A grande maioria das pessoas se perdem em suas metas, se propõem a determinadas mudanças porém logo aquele "desejo" se perde em função das sensações cotidianas. Qual seria o problema dessas pessoas? Falta de vontade? Pode até ser em certa forma, porém antes da falta de vontade (ausência do estado mental positivo) faltam alguns outros aspectos que nos fazem perder a clareza daquilo que nos propomos. 
   Pouquíssimas pessoas sabem disso: Elaborar metas funcionais é um processo um pouco mais complexo do que fazemos no dia a dia. A meta "poderosa" deve obrigatoriamente responder ao critério S.M.A.R.T. 
   A palavra "SMART" é da língua inglesa e em uma tradução grossa significa INTELIGENTE, porém coincidentemente as letras da palavra estrangeira é a junção das iniciais das características desse tipo de meta. 

  • Specific: Específica - A meta inteligente deve ser assertiva, direcionada e principalmente sem duplas interpretações. Nessa característica é que definimos qual seu objetivo, a quem ela servirá, quem são os envolvidos, quais seus requisitos e limitações. 
  • Mensurable: Mensurável - O que não se mede não é gerenciável. Definir valores é fundamental para que a meta tenha clareza. Exemplo de meta ruim: "Esse ano quero me especializar". Meta específica e mensurável: "No ano de 2015 vou fazer dois cursos de extensão úteis ao meu trabalho. No primeiro semestre farei um curso de extensão de 60 horas em gestão de pessoas e no segundo semestre me inscreverei numa pós graduação a distância em gestão avançada de pessoas." 
  • Achievable: Alcançável - A meta deve ser possível de ser alcançada e ao mesmo tempo gerar desafio. De nada adianta uma meta impossível de ser concretizada, exemplo: "Em dois meses perderei 20 quilos" ou "Em três meses farei com que meus chefes me paguem um salário base 3x maior do que o atual". 
  • Relevant: Relevante - o objetivo alvo deve ser relevante para você. Uma meta onde você não tem interesse ou não entende seu significado e pontos de contribuição para seu contexto muito provavelmente não será concretizada. Exemplo: considerando uma fumante que ainda não tenha se convencido da importância de parar de fumar: "Ano que vem eu paro".
  • Time-based: Baseada no tempo: É tudo uma questão de prazo. Se a meta não for projetada em um prazo máximo, provavelmente ela se perderá na rotina. Delimitar prazos gera a sensação fundamental da meta: o desafio. Metas mais complexas exigem elaboração de um cronograma de atividades, por exemplo: uma meta geral: "Em 10 meses vou perder 15 quilos". A mesma meta dividida em sub cronogramas ficaria da seguinte forma: "Em 10 meses vou perder 15 quilos, sendo 5 nos dois primeiros meses, 5 nos três próximos e o restante nos outros cinco meses".
   Um bom exemplo de meta seguindo o critério SMART seria: Considerando que o autor seja um colaborador solteiro de uma cooperativa que ganhe um salário de aproximadamente R$10.000,00 "Em 18 meses comprarei um carro no valor de R$100.000,00. A partir de hoje direcionarei mensalmente R$2.500,00 do meu salário para operações financeiras de baixo risco e junto do valor de venda do meu atual carro financiarei meu carro desejado".
  • Specific: Comprar o carro no valor de R$100.000,00. Apenas o autor será diretamente atingido, se ele fosse casado ou tivesse filhos, o impacto da meta na vida deles teria que ser escrito. 
  • Mensurable: Carro no valor de R$ 100.000,00, ou seja, valor a ser levantado. O autor já descreve como levantar parte do valor fazendo depósitos mensais, considera a venda do carro e ainda o complemento do dinheiro com o financiamento. 
  • Archiable: Para o salário e custo de vida do autor da meta, é perfeitamente atingível. 
  • Relevant: Se ter um carro novo e luxuoso é importante para o autor da meta, logo possui relevância verdadeira para ele. 
  • Time-based: Em 10 meses - Prazo máximo. 
   
   A elaboração de uma meta pode lhe consumir um bom tempo para preparo, isso é normal. É importante que ela esteja alinhada a seus valores, desejos e necessidades para que tenha ainda mais força para ser alcançada. 
   Por hoje é só, pessoal! Tentei escrever pouco, mas não foi possível devido à complexidade do tema. Essas dicas fazem sentido para você? Interaja, comente, curta e compartilhe! Assim você estará me ajudando a levar um pouco de minhas vivências e construções para pessoas que necessitam de ajuda e não conseguem chegar a um profissional da área. 
Abraços e muita luz a todos! 
   

terça-feira, 24 de março de 2015

Comunicação e relacionamentos

  Olá pessoas! Tudo bem? Estou vivendo uma verdadeira confusão com minha rotina esses dias. Mudança de profissão e emprego, abertura de empresa, faculdade
, produção científica, clash of clans (rsrs, pq não?), evento do Grupo Autismo Jataí, etc, etc. Confesso que gosto dessa dinâmica pois a ociosidade me é mais um peso do que um prazer, claro em certa escala.

   Quero falar hoje um pouco sobre um dos mais complexos e recorrentes temas no ambiente profissional, acadêmico, pessoal e humano da atualidade: Comunicação e relações no ambiente de atuação (trabalho, faculdade, escola, casa, família, etc.). 

   Segundo o site significados.com.br, a palavra Comunicação é uma palavra derivada do termo latino "communicare", que significa "partilhar, participar algo, tornar comum". Através da comunicação, os seres humanos e os animais partilham diferentes informações entre si,tornando o ato de comunicar uma atividade essencial para a vida em sociedade. No processo de comunicação temos a presença de alguns elementos importantes para sua compreensão: Emissor, receptor, mensagem, código, canal e ruído. 
   Para compreendermos melhor o emissor é aquele que emite a mensagem. O receptor é aquele que a recebe, a mensagem é o conteúdo, o código é o conjunto de sinais utilizados na comunicação (linguagem, sin
ais, símbolos, cores, imagens, etc). O canal é é o meio pelo qual é transmitida a mensagem, ou seja, pode ser pelo meio eletrônico, livros, rádio, televisão, etc. Por último temos os ruídos que são elementos que interferem na transmissão da mensagem do emissor para o receptor, um bom exemplo é o sinal ruim da operadora de celular ou o barulho no ambiente.

   Outro fator importante no processo de comunicação é que somos seres culturais e com comportamento historicamente estruturado com base em nossas experiências e influências do meio. Segundo o professor Clóvis de Barros Filho, a ética pragmática erra quando ignora a diversidade de culturas e tribos existentes no mundo e automaticamente ignora os valores éticos entre elas. Assim é com as pessoas no processo de comunicação. Um valor qualquer pode ter mais ou menos importância para uma pessoa do que para outra, por exemplo: a honestidade é um valor que é subjetivo a cada um. Para alguns roubar jamais é legítimo, para outros é legítimo roubar quando se passa fome e para outros ainda é legítimo roubar quando se é "roubado". 
   No processo de comunicação isso é facilmente identificável quando uma pessoa se magoa com determinada fala de outra. O conteúdo muitas vezes nem é o motivo da mágoa, mas a forma como foi dito, o tom de voz, a gesticulação, o olhar, etc. Por isso é importante compreender como ocorre a comunicação para que possamos ter maior controle sobre a forma como nos comunicamos
e também para compreendermos melhor a mensagem de outro colega.

   Nós percebemos o mundo com o filtro da cultura e das nossas experiências. Muito raramente compreendemos uma mensagem em seu contexto e significado original pois o emissor a codificou com o filtro da cultura e experiências dele. Outras vezes falamos algo que para nós é totalmente natural e o colega se melindra ou até mesmo se ofende.

   O profissional do século XXI é chamado a ter uma visão mais sistêmica dos processos que acontecem em sua volta e desses processos um dos mais importantes é a comunicação. Quando abrimos mão de nossos pressupostos e buscamos compreender a mensagem que nos chega em sua essência temos infinitas possibilidades de a percebermos melhor e de não criarmos sentimentos desnecessários frente a mensagem recebida. 

   Muitas brigas no ambiente profissional ocorrem pela incompreensão parcial da mensagem pois não conseguimos captar o conteúdo e o outro em sua essência. Por isso é extremamente importante um processo de autoconhecimento e o desen
volvimento de uma visão holística / completa nas relações de trabalho/estudo/casa e etc.

   Algumas dicas para melhorar sua abordagem comunicativa:
01) Os assuntos importantes devem ser tratados face a face. Nada de chats, e-mails ou ligações. O mesmo vale para memorandos, ofícios e circulares, esses documentos servem apenas para dar informações ou fazer leves solicitações ao destinatário.
02) Busque sempre manter uma escuta ativa quando estiver em diálogo com outra pessoa, nunca deixando de considerar sua cultura e história de vida. 
03) Gritos e intimidação nunca são bons caminhos. O bom diálogo deve prevalecer sempre. Se a raiva é muito grande aguarde alguns dias antes de se pronunciar sobre o assunto. 
04) Mantenha sempre o respeito entre os pares. Brincadeiras que afetam a sexualidade, raça, cor, religião e aparência do colega nunca são bem vindos até que o nível de amizade entre o outro seja realmente considerável. 
05) Não repasse informações aos pares sem que seja necessário. Ruídos podem acontecer e você pode passar a mensagem fora do contexto original e com isso criar problemas. 

   Nós causamos o maior ruído no silêncio de nossa percepção. 
   Um grande abraço a todos! 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

#EmAção! - Coaching e Treinamentos

  Saudações! Hoje vou falar um pouco sobre a #EmAção! 
 A empresa surge da ideia de prestação de serviços em Coaching (O que é Coaching: http://desenvolverpotencias.blogspot.com.br/2014/12/no-final-das-contas-o-que-e-coaching.html ) e treinamentos que visam desenvolvimento de competências profissionais no ambiente de trabalho. 
  De forma autônoma venho elaborado atividades e treinamentos que causem impactos positivos no contexto organizacional de quaisquer instituições. A reflexão crítica a respeito de temas como gestão do tempo, financeira, ética no ambiente profissional e analises sobre as relações de trabalho podem contribuir com o melhor desempenho do colaborador no ambiente profissional.
  Neste primeiro ano atuaremos com as seguintes linhas de atividades:
1- Coaching profissional e para vida;
2- Coaching vocacional;
3- Palestras sobre temas voltados ao contexto organizacional de empresas privadas, públicas, ONGs e escolas;
4- Treinamentos com carga horária entre 8 e 20 horas para equipes de trabalho;
5- Treinamentos com carga horária entre 8 e 20 horas abertos ao público.
Caso tenham interesse em algum de nossos serviços, entrem em contato através do e-mail: emacaotreinamentos@gmail.com

Vou deixar algumas fotos de atividades já realizadas até o momento.








quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Grupo Autismo Jataí - GAJ

   Olá! Hoje é dia de postagem dupla! Hahahaha.
   No dia 26 de setembro escrevi um pequeno artigo que tratava de algumas novidades na minha vida e também do micro documentário sobre o Grupo Autismo Jataí (GAJ) que eu estava editando. Conforme prometido, com um pouquinho de atraso, segue o link para apreciação! 

Férias, descanso e planejamento

   Olá! 2015 começou com o pé direito. Estou passando alguns dias na grande SP aproveitando o movimento econômico para descansar e refletir sobre algumas diretrizes para este ano. 
  Muitas pessoas aproveitam o período de férias meramente para descanso ou trabalho informal, eu prefiro utilizar parte do tempo para planejar e organizar alguns aspectos dos pilares de base da minha existência: vida acadêmica, profissional, financeira, qualificação e família.
   Descansar realmente é muito bom e todos merecemos, porém não fazer jus do tempo disponível para trabalhar alguns importantes aspectos pode trazer graves consequências na vida pessoal e profissional.
   Somos seres dinâmicos, nos movimentamos sempre e naturalmente buscamos inconscientemente a melhoria contínua de nossa situação de vida. Queremos crescer, movimentar e ter qualidade de vida. Porém para realizarmos tais desejos nossa vontade e capacidade de ação deve sempre estar ativa, pois melhores condições são normalmente acompanhadas pelo esforço, pela ação inteligente (que é diferente da automática, na qual fazemos apenas por fazer). Quando estamos em período de férias, estamos no momento perfeito para abordar algumas reflexões:

01) Como está minha vida nesse momento? Minha saúde vai bem? Minha situação financeira é confortável? Tenho passado algum tempo com minha família? Tenho tido momentos de lazer?

02) Estou feliz? Gosto da minha profissão/cargo? Tenho tido qualidade de vida? 
03) Como posso alavancar determinado aspecto? Como posso ganhar mais? Como posso ter mais qualidade de vida com minha família? 
04) Preciso trocar de emprego? Preciso estudar mais? Preciso me especializar em alguma coisa? 

   COMO responder tais questionamentos? É necessário um trabalho constante de reflexões sobre nossas vivências. Refletir sempre sobre as situações que nos rodeiam e também sobre nossas aspirações. Se você está infeliz em algum aspecto é possível traçar um "plano de ação" para mudar esse estado. 
  Atualmente estou formalmente desempregado. Meu emprego já não supria mais minhas necessidades profissionais. Percebi que enquanto eu dedicava 44 horas semanais para as funções formais eu não conseguia buscar outras oportunidades, pois me sentia inseguro ao me ver desempregado ou em um trabalho que eu gostasse menos do atual. Então, me lancei o desafio: sair do emprego sem nada em vista para poder consolidar meu trabalho como Coach e palestrante. Com poucos dias de ociosidade consegui agendar algumas atividades que são compatíveis com o que defini por "minha missão de vida". 

   Durante meu período de férias sempre busquei refletir muito na minha vida acadêmica, nos rumos a tomar após o fim da graduação. Pós lato sensu? stricto sensu? foco na academia? no mercado de trabalho? Tais reflexões foram e são importantes para que eu mantenha minhas atividades profissionais e pessoais de forma inteligente, ou seja, que estejam cumprindo determinado cronograma de ações que me levarão a um fim desejado.

   Concluindo, caros leitores, que todos possam ter consciência da importância da reflexão nesse período, para que possam planejar e seguir as ações necessárias para a satisfação pessoal/profissional. Um abraço e muita luz! 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

No final das contas, o que é Coaching?

Olá! Espero que todos estejam bem. Recentemente tenho recebido muitas dúvidas sobre o Coaching. Muito se tem
falado sobre ele nas mídias digitais, porém muito pouco se explica sobre a metodologia. Buscando condensar as principais informações sobre o processo de Coaching escrevo esse breve texto respondendo as principais questões que me vêem sendo encaminhadas. 

O que é Coaching? É uma metodologia de desenvolvimento humano/competências. No processo de Coaching o coach (profissional) visa proporcionar ao coachee (cliente) um ambiente reflexivo que o auxiliará a sair de um estado determinado (atual) para um estado desejado (melhor). 

Como o Coaching pode me ajudar? A partir do momento em que o coachee compreende que existe determinado estado que ele quer
alcançar, cabe ao processo de Coaching as seguintes formas de atuação: Auxiliar o coachee a compreender determinados elementos da sua realidade e personalidade (vinculados ao objetivo/estado desejado), alavancar prioridades e analisar/aplicar/mensurar/reavaliar formas de atuação para que se alcance o/os objetivo/s desejado/s.


Qual a relação entre Coaching e pessoas? Tudo. Não existe Coaching sem o que chamamos de "fator humano". Não existem fórmulas ou receitas no Coaching e uma das premissas básicas da metodologia é o foco na relação de aprendizagem. Resultados com Coaching se constroem com a prática, tentativa, erro e autoavaliação. As ferramentas são adaptadas de forma com que o coachee tenha subsídios para atuar e se modificar dentro do seu parâmetro de experiências e vivências. 


Quando o processo de Coaching é aplicado? A partir do momento que o cliente se percebe em um determinado estado e quer partir para outro que lhe é mais favorável. Exemplos: O indivíduo que quer mudar de carreira, o estudante que quer descobrir suas aptidões vocacionais para escolher determinado curso superior ou área de atuação profissional, o chefe (ou qualquer membro de uma equipe de trabalho) que quer melhorar o nível da comunicação ou relacionamento pessoal/interpessoal entre os pares, o pai ou a mãe que quer melhorar determinados aspectos de convivência no lar com os filhos, o empreendedor que quer expandir seus negócios mas não tem segurança sobre como fazê-lo, estudantes que querem melhorar o foco nos estudos, etc. 

Quem é e o que faz um coach? O coach é o profissional que conduz o processo de Coaching. Esse profissional deve ser devidamente certificado por alguma escola de formação (IBC, SBC, etc) que deve ser vinculada ao conselho responsável pela formação ética desses profissionais (sendo o ICF o mais respeitado). No momento já sou certificado pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), Behavioral Coaching Institute (BCI), International Association of Coaching, European Coaching Association (ECA) e pela Global Coaching Community. Todos vinculados ao International Coach Federation (ICF).

Coaching é terapia? Não. O processo de coaching se destaca de outras metodologias de desenvolvimento de competências devido as seguintes características:
1) O processo de Coaching é objetivo e focado no curto prazo. Ao contrário da terapia tradicional, o Coaching atuará apenas em um determinado aspecto desejado pelo cliente para que ele chegue a esse estado no curto prazo. As sessões são semanais e seu número pode variar entre oito e dez. 
2) As perguntas são as respostas. Ao contrário de outros processos como a terapia, Counseling ou Mentoring o papel do coach é apenas proporcionar reflexões que trabalhem a realidade do coachee. O coach não aconselha, não sugere caminhos e nem interfere diretamente nas relações. O papel do coach é levar o conhecimento ao coachee através da APRENDIZAGEM.

Como faço para melhorar a minha comunicação com as pessoas com quem convivo profissionalmente? Como faço para me impor como líder sem ser opressor ou pouco firme? Como eu faria a integração de uma equipe que eu lidero? Todas essas questões podem ser trabalhadas no processo. Primeiramente temos que analisar o atual da quadro da equipe e a postura do coachee frente à ela. Após essa análise, temos subsídio para começarmos a trabalhar um plano de ação e mensuração de resultados durante o processo.

Por que usar essa metodologia em detrimento a outras já existentes? Para responder essa questão é necessário analisar nosso perfil assim como a situação a qual estamos em frente para o uso de qualquer metodologia. O Coaching se mostra eficaz por ser um processo com resultados a curto prazo (em dois meses um processo pode ser concluído) e também por ter como pressuposto o contexto de vida do coachee. Quando o cliente planeja seus próprios passos com base em suas experiências, o caminho para os objetivos passam a fazer muito mais "sentido" e automaticamente passa ter um valor maior do que o que em outra metodologia pode ser imposto ou que não respeite determinados aspectos da personalidade do cliente.

O Coaching possui limitações? Sim. Essa metodologia exige um uso ativo da VONTADE. Em casos patológicos, como a depressão, ou desordens, como o autismo, não é recomendado a aplicação desse processo. Cabe ao coach fazer uso da ética profissional e encaminhar o coachee ao profissional competente ao caso.

Como o Coaching é importante para nossa vida? O processo de Coaching, quando bem estruturado, tende a se tornar uma "filosofia de vida". Quando aprendemos a avaliar, mensurar, trabalhar, modificar certos aspectos de nossa existência e quando compreendemos nosso papel em nosso meio temos subsídios cognitivos de estruturar os passos que devemos dar nos caminhos que nos levarão à felicidade. Como o Coaching é voltado para a realidade do coachee, ele se mostra como uma ferramenta de extrema importância para o desenvolvimento de competências mesmo fora do coachtório (nome carinhoso para o local onde acontecem as sessões de Coaching).

O Coaching é uma ferramenta autossuficiente? Não. Para que o coachee seja submetido a esse processo é necessária a presença ativa da vontade e a abertura para a mudança de comportamento. Caso esses dois atributos não estejam ativos o processo de Coaching não fará sentido algum e não haverão resultados. Essa metodologia oferece reflexões e ferramentas para se chegar ao estado desejado, porém cabe unicamente ao coachee seguir o que ele mesmo estabeleceu nas reflexões pessoais para conseguir a mudança de estado. Existem casos no Brasil de empresas de grande porte submeterem alguns profissionais ao processo de Coaching contra sua vontade ou sem estabelecer quais os resultados desejados. Nesses casos a metodologia não funciona pois não há disposição verdadeira e sincera do coachee.

Bom, por enquanto é isso! Sintam-se livres para fazer mais perguntas nos comentários ou enviarem para emacaotreinamentos@gmail.com . Grande abraço e muita luz!