quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

No final das contas, o que é Coaching?

Olá! Espero que todos estejam bem. Recentemente tenho recebido muitas dúvidas sobre o Coaching. Muito se tem
falado sobre ele nas mídias digitais, porém muito pouco se explica sobre a metodologia. Buscando condensar as principais informações sobre o processo de Coaching escrevo esse breve texto respondendo as principais questões que me vêem sendo encaminhadas. 

O que é Coaching? É uma metodologia de desenvolvimento humano/competências. No processo de Coaching o coach (profissional) visa proporcionar ao coachee (cliente) um ambiente reflexivo que o auxiliará a sair de um estado determinado (atual) para um estado desejado (melhor). 

Como o Coaching pode me ajudar? A partir do momento em que o coachee compreende que existe determinado estado que ele quer
alcançar, cabe ao processo de Coaching as seguintes formas de atuação: Auxiliar o coachee a compreender determinados elementos da sua realidade e personalidade (vinculados ao objetivo/estado desejado), alavancar prioridades e analisar/aplicar/mensurar/reavaliar formas de atuação para que se alcance o/os objetivo/s desejado/s.


Qual a relação entre Coaching e pessoas? Tudo. Não existe Coaching sem o que chamamos de "fator humano". Não existem fórmulas ou receitas no Coaching e uma das premissas básicas da metodologia é o foco na relação de aprendizagem. Resultados com Coaching se constroem com a prática, tentativa, erro e autoavaliação. As ferramentas são adaptadas de forma com que o coachee tenha subsídios para atuar e se modificar dentro do seu parâmetro de experiências e vivências. 


Quando o processo de Coaching é aplicado? A partir do momento que o cliente se percebe em um determinado estado e quer partir para outro que lhe é mais favorável. Exemplos: O indivíduo que quer mudar de carreira, o estudante que quer descobrir suas aptidões vocacionais para escolher determinado curso superior ou área de atuação profissional, o chefe (ou qualquer membro de uma equipe de trabalho) que quer melhorar o nível da comunicação ou relacionamento pessoal/interpessoal entre os pares, o pai ou a mãe que quer melhorar determinados aspectos de convivência no lar com os filhos, o empreendedor que quer expandir seus negócios mas não tem segurança sobre como fazê-lo, estudantes que querem melhorar o foco nos estudos, etc. 

Quem é e o que faz um coach? O coach é o profissional que conduz o processo de Coaching. Esse profissional deve ser devidamente certificado por alguma escola de formação (IBC, SBC, etc) que deve ser vinculada ao conselho responsável pela formação ética desses profissionais (sendo o ICF o mais respeitado). No momento já sou certificado pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), Behavioral Coaching Institute (BCI), International Association of Coaching, European Coaching Association (ECA) e pela Global Coaching Community. Todos vinculados ao International Coach Federation (ICF).

Coaching é terapia? Não. O processo de coaching se destaca de outras metodologias de desenvolvimento de competências devido as seguintes características:
1) O processo de Coaching é objetivo e focado no curto prazo. Ao contrário da terapia tradicional, o Coaching atuará apenas em um determinado aspecto desejado pelo cliente para que ele chegue a esse estado no curto prazo. As sessões são semanais e seu número pode variar entre oito e dez. 
2) As perguntas são as respostas. Ao contrário de outros processos como a terapia, Counseling ou Mentoring o papel do coach é apenas proporcionar reflexões que trabalhem a realidade do coachee. O coach não aconselha, não sugere caminhos e nem interfere diretamente nas relações. O papel do coach é levar o conhecimento ao coachee através da APRENDIZAGEM.

Como faço para melhorar a minha comunicação com as pessoas com quem convivo profissionalmente? Como faço para me impor como líder sem ser opressor ou pouco firme? Como eu faria a integração de uma equipe que eu lidero? Todas essas questões podem ser trabalhadas no processo. Primeiramente temos que analisar o atual da quadro da equipe e a postura do coachee frente à ela. Após essa análise, temos subsídio para começarmos a trabalhar um plano de ação e mensuração de resultados durante o processo.

Por que usar essa metodologia em detrimento a outras já existentes? Para responder essa questão é necessário analisar nosso perfil assim como a situação a qual estamos em frente para o uso de qualquer metodologia. O Coaching se mostra eficaz por ser um processo com resultados a curto prazo (em dois meses um processo pode ser concluído) e também por ter como pressuposto o contexto de vida do coachee. Quando o cliente planeja seus próprios passos com base em suas experiências, o caminho para os objetivos passam a fazer muito mais "sentido" e automaticamente passa ter um valor maior do que o que em outra metodologia pode ser imposto ou que não respeite determinados aspectos da personalidade do cliente.

O Coaching possui limitações? Sim. Essa metodologia exige um uso ativo da VONTADE. Em casos patológicos, como a depressão, ou desordens, como o autismo, não é recomendado a aplicação desse processo. Cabe ao coach fazer uso da ética profissional e encaminhar o coachee ao profissional competente ao caso.

Como o Coaching é importante para nossa vida? O processo de Coaching, quando bem estruturado, tende a se tornar uma "filosofia de vida". Quando aprendemos a avaliar, mensurar, trabalhar, modificar certos aspectos de nossa existência e quando compreendemos nosso papel em nosso meio temos subsídios cognitivos de estruturar os passos que devemos dar nos caminhos que nos levarão à felicidade. Como o Coaching é voltado para a realidade do coachee, ele se mostra como uma ferramenta de extrema importância para o desenvolvimento de competências mesmo fora do coachtório (nome carinhoso para o local onde acontecem as sessões de Coaching).

O Coaching é uma ferramenta autossuficiente? Não. Para que o coachee seja submetido a esse processo é necessária a presença ativa da vontade e a abertura para a mudança de comportamento. Caso esses dois atributos não estejam ativos o processo de Coaching não fará sentido algum e não haverão resultados. Essa metodologia oferece reflexões e ferramentas para se chegar ao estado desejado, porém cabe unicamente ao coachee seguir o que ele mesmo estabeleceu nas reflexões pessoais para conseguir a mudança de estado. Existem casos no Brasil de empresas de grande porte submeterem alguns profissionais ao processo de Coaching contra sua vontade ou sem estabelecer quais os resultados desejados. Nesses casos a metodologia não funciona pois não há disposição verdadeira e sincera do coachee.

Bom, por enquanto é isso! Sintam-se livres para fazer mais perguntas nos comentários ou enviarem para emacaotreinamentos@gmail.com . Grande abraço e muita luz!


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

13º salário. Cinco dicas de ouro!

Olá, meus caros!

   O fim de ano vem chegando e com ele todas as suas características: férias escolares, feriados, reuniões em família, compras natalinas, viagens, etc. Uma característica importantíssima para o trabalhador formal é o recebimento das parcelas do 13º salário, que pode ser de grande valia na reorganização financeira e para a compra de presentes. O problema dessa gratificação é que muitas vezes ela serve como ferramenta para a contração de mais dívidas, quando mal utilizada.

   A Gratificação Natalina, nome formal do 13º salário, é uma gratificação instituída em alguns países a ser paga ao empregado pela entidade patronal (empresa ou pessoa física que você presta serviços com vínculo empregatício). No Brasil, ela foi instituída no governo do presidente João Goulart por meio da lei 4.090/1962. Legalmente esse subsídio é equivalente a 1/12 (um doze avos) da remuneração para cada mês trabalhado. O pagamento deve ser feito como referência ao mês de dezembro, podendo ser pago em até duas parcelas (ou três para o caso de vendedores comissionados). A primeira correspondente a metade do valor pode ser paga entre os meses de fevereiro a novembro e a última obrigatoriamente em dezembro com limite de até o vigésimo dia do mês. Uma terceira parcela é paga para vendedores comissionados em janeiro, que corresponde à diferença entre o valor projetado e o real de comissões no mês de dezembro. 

   Uma dúvida fundamental sempre invade a mente do trabalhador brasileiro: Como usar meu 13º? Muitas pessoas usam da gratificação para compras natalinas, outros usam para quitar dívidas e alguns outros até para contrair mais. Muitas vezes o recurso acaba sem percebermos ou até mesmo ele não é suficiente nem para a cobertura de dívidas básicas que foram postergadas para quitação com esse benefício. 

   Dentre os diversos problemas que impedem um melhor uso da gratificação natalina o principal é a falta de planejamento. Muitos o recebem como um auxílio extra, não contábil. É aí que se enganam. Planejar o uso é fundamental, pois com a alocação de parcelas de recursos em diferentes setores é possível atender diferentes demandas ou até mesmo resolver situações financeiras emergenciais na família. Nesse texto, abordarei algumas dicas de como aproveitar melhor o uso do benefício.

1) Pagamento de dívidas. As dívidas devem ser priorizadas, principalmente as que possuem elevadas taxas de juros, como cartões de créditos e parcelas de financiamento, Muitas vezes ao segurarmos o pagamento de alguma dívida para o mês de dezembro esquecemos de considerar a taxa de juros, que num atraso relativo a três meses pode aumentar consideravelmente o valor do pagamento. Quando não projetamos cautelosamente o impacto da dívida após esses meses, podemos nos comprometer gravemente com a falta de recursos para a quitação da dívida ou até mesmo criar outras maiores para o pagamento da atual.
Mesmo que o dinheiro seja insuficiente para a quitação das pendencias financeiras, negocie com o credor e use parte do dinheiro como "entrada" para um parcelamento mais estendido. Essa medida tirará seu nome dos órgãos de proteção ao crédito (caso constem) e te dará mais possibilidades para quitação nos meses seguintes.

2) Viagem em família. As viagens são importantes atividades que nos aproximam mais de nossos pares, porém ela deve ser feita de forma consciente e planejada, O planejamento de gastos (incluindo os imprevistos) é extremamente importante para que você não se veja sem dinheiro no meio do passeio e que também não faça dívidas imprevistas com órgãos de crédito e comece o próximo ano já endividado. Lembrando ainda que viajar é importante, porém equilíbrio financeiro é mais. Não deixe dívidas com altas taxas de juros paradas e evite utilizar o dinheiro apenas para o lazer. Num curto prazo o valor do pagamento pode estar muito acima do esperado. Se você não abre mão de viajar (que é meu caso rsrsrs) encaminhe parte para o pagamento das contas e a outra parte para uma viagem de natureza mais simples (mais próxima, em hotéis mais baratos, em um meio de transporte mais popular, etc). No próximo(s) ano(s), com um planejamento financeiro mais rigoroso, você conseguirá fazer uma viagem para um local mais "luxuoso".

3) Compras natalinas. A arte de comprar e de consumir: em época de natal muitos querem apenas confraternizar com o bom e do melhor. Presentes caros, jantares caros, gastos excessivamente acima do necessário, agradar aquele parente e outros. São cuidados que devemos ter nas festas de fim de ano. Muitas vezes passamos por um ano difícil e pensamos que esta pode ser a única oportunidade de confraternizar com tudo aquilo que "temos direito". Gastos elevados e fora de controle com festas, presentes e viagens podem nos fazer entrar no ano seguinte com mais dívidas, que podem desequilibrar o fluxo financeiro da família ou pessoal por mais um ano inteiro, Janeiro normalmente é acompanhado de compra de material escolar, pagamento de IPTU, IPVA (placas correspondentes), matrícula de filho na escola, compra de roupas, etc. Esquecer dos compromissos do novo ano e encaminhar o benefício salarial em totalidade para alguns eventos sociais pode ser um tremendo "tiro no pé". O presente não precisa ser necessariamente aquele mais caro, a comida não precisa ser necessariamente aquela das embalagens mais coloridas, a viagem não precisa ser para longe. Natal é época de confraternização humana, onde as pessoas se aproximam e passam por momentos de alegria e descontração. Sua presença e sua contribuição na medida que você consegue é mais que o suficiente para esse evento ímpar no ano, que nos reaproxima de amigos, família, etc. É fundamental que as compras natalinas sejam feitas à vista.

4) Pagamento de impostos e material escolar. Novamente entramos com a questão do planejamento. Seu quadro deve ser analisado.Normalmente pessoas pertencentes às classes sociais mais baixas possuem salário com "arrochos" para o pagamento de novas despesas. Uma parcela referente ao IPTU ou ao material escolar a mais no fluxo mensal pode ser de imenso prejuízo ao equilíbrio financeiro. Se for seu caso, priorize esses pagamentos com parte da gratificação natalina.  

05) Poupança e reserva de emergência. Todos precisamos de um "pé de meia" as vezes, né? Segundo especialistas da revista EXAME, um bom pé de meia deve ter valor referente a 10 vezes o valor do seu salário atual, ou seja, se você ganha um salário mínimo, sua reserva deve ser de dez salários mínimos. Muitas vezes é difícil construir tamanha reserva, mas todos os esforços e economias são bem vindos. Talvez aplicar o dinheiro ou parte dele na caderneta de poupança seja uma ótima solução para aquele caso onde o valor do atendimento hospitalar de última hora parcelado fique 30% mais caro do que o pagamento a vista. Talvez até para comprar aquele acessório necessário com 12% de desconto no boleto. Um gasto emergencial pago a vista pode compensar aquela viagem mais "simples" feita no natal. 

Planejar e controlar são ações importantes necessárias no equilíbrio financeiro. Quando planejamos com base em nossa realidade e nos vigiamos para seguir de forma rígida a utilização do dinheiro, temos acesso a mais recursos nas horas necessárias e até mesmo para desfrutar aquela viagem legal após o cumprimento de medidas prioritárias: pagamento de dívidas e impostos e reserva de emergência e aplicações concretizada. 

Meus caros, muita boa sorte no uso do 13º salário e não esqueçam do planejamento e da quitação de prioridades! Abraços e muita luz! 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O processo de identidade

     Saudações! 

   Aos poucos estou reassumindo a escrita no blog. Estou vivendo momentos de muita transição e não tenho conseguido escrever com regularidade. 
Logo quero conseguir voltar a escrever semanalmente. 
   Hoje vou falar um pouco de um treinamento que organizei recentemente: O Processo de Identidade. 
     Esse trabalho faz parte do projeto Desenvolver Potências e como os outros treinamentos desse projeto, ele visa proporcionar ao participante um conjunto de ferramentas e reflexões sobre a importância do autoconhecimento e suas consequências em âmbito profissional, acadêmico e pessoal. 
     Segundo o dicionário online dicio.com.br, uma das definições de Identidade é: Conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa (nome, idade, sexo, estado civil, filiação etc.): verificar a identidade de alguém. Identidade pessoal, consciência que alguém tem de si mesmo.
     Aplicando esse conceito em nossa realidade, temos que a Identidade é aquilo que nos define frente ao meio. A grande questão para nós, seres humanos, é que muitas vezes não temos conhecimento daquilo que somos, aspiramos, precisamos e também temos de força. 
   O indivíduo que busca verdadeiramente um processo de "se conhecer melhor" possui maiores ferramentas de trabalho para alcançar os desejos mais ocultos da alma. Quando sabemos como nos comportamos frente à determinadas situações, automaticamente começamos a ter maiores subsídios psicológicos para trabalhar nossa personalidade e ambiente para alcançarmos nossos objetivos. 
     Um exemplo: Roberto tem 24 anos, se formou há dois anos em Administração e hoje trabalha em uma empresa que é referência em gestão de recursos humanos. Dentro de um treinamento voltado a autoavaliação, Roberto percebeu que quando um colega de setor é elogiado ele se sente rancoroso e se fecha para a equipe, mantendo um amargo silêncio que pode durar até uma semana. Ao conversar com um colega de grupo durante o treinamento, Roberto percebe que os colegas percebem algo além do silencio. O que para o protagonista desse exemplo era apenas um hiato nas relações sociais, para os colegas eram as típicas "cara azeda, falta de humor e frustração inexplicada". 
     Com essa descoberta, Roberto agora tem subsídios psicológicos para tratar esse comportamento em seu meio profissional e social, caso queira e perceba a importância disso. 
    Liberdade e felicidade estão intrinsecamente ligadas ao autoconhecimento. O indivíduo é feliz quando tem ciência daquilo que lhe proporciona prazer e também quando percebe que aquilo que lhe proporciona prazer pode contribuir com seu meio social. Quando o ser busca o autoconhecimento, processo que pode durar por toda a vida, ele começa discriminar aquilo que lhe proporciona alegria, tristeza, raiva, rancor, saudade, simpatia, etc. Ao reconhecer esses aspectos é possível usar deles para estruturar um caminho que chegue a felicidade. Algumas ferramentas desse processo são: descobrimento da missão, visão, valores, crenças, legado, estudo do sentimento, pensamento e vontade entre outros. 
     O objetivo desse trabalho é auxiliar ao participante a compreender um pouco mais do processo e conhecer também várias ferramentas para uso nesse exercício.
     Esse treinamento será aplicado gratuitamente com alunos do primeiro ano do ensino médio de uma escola pública de Jataí. Logo postarei as fotos e algum feedback. 
     Muita luz a todos! 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Notícias
Saudações aos leitores!

Estou sem escrever há uns dias por estar em período de avaliações na graduação e também em transição de carreira/profissão.

É hora de dar um passo além! 

Hehe.

Por enquanto vou só atualiza-los das minhas recentes atividades.

Essa semana ocorreu na Regional Jataí da Universidade Federal de Goiás o IV Congresso Internacional de História. Durante o congresso, houve a mostra de vídeos produzidos em Jataí para o circuito Câmera Cotidiana, que preza pela divulgação da cultura de filmagem com foco na categoria "Vídeo de Bolso".

Durante a mostra, apresentei o micro documentário Grupo Autismo Jataí - GAJ, que produzi junto do Profº, Msc, Carlos Augusto Pereira Gonçalves à comunidade docente, alunos da rede estadual de educação e também ao grupo alvo do trabalho.


Algumas emoções surgiram na exibição e no fundo senti que aquele pequeno vídeo de três minutos cumpriu com a obrigação moral/social de levar um pouco dos valores, esperanças e propósitos do grupo para a sociedade.

O TRABALHO NÃO PODE PARAR...

Ainda não posso disponibilizar o vídeo online por recomendação do circuito, mas logo ele estará disponível e o compartilharei.

Outra novidade importante é que consegui a aprovação de três atividades em um colégio da rede estadual de Jataí, para trabalhar junto de pequenos grupos de alunos do ensino médio a importância da auto-descoberta e do processo de identidade.

Logo darei mais detalhes da atividade.

Abraços e muita luz a todos! 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Meu salário caiu ontem e hoje já não tenho quase nada. Pode isso, Arnaldo?

   Já dizia aquele senhorzinho barbudo lá da Grécia: Conhece-te a si mesmo. Essa máxima trazida por Sócrates talvez seja uma das mais puras e aplicáveis verdades em quaisquer áreas do conhecimento. A medida que o indivíduo se conhece, assim como suas aptidões e necessidades, ele tem melhor controle das variáveis que eliciam seu comportamento. 

   Na área do planejamento financeiro, uma das grandes bases para a consolidação do equilíbrio entre renda e despesa é a prática da planejamento e controle do Orçamento. 

   O que é um orçamento, Carlos? Em poucas palavras, orçamento é: cálculo da receita e da despesa; Descrição pormenorizada dos materiais e das operações necessárias para realizar uma obra. (Fonte: dicionário online www.dicio.com.br). 

   Para a elaboração de um orçamento financeiro, é necessário conhecer e calcular dois importantes dados: A previsão de renda (Salário, benefícios do governo, vales, "bicos", pensão, etc) e a previsão de despesa (moradia, água, luz, internet, prestações de empréstimo, pagamento de cartão de crédito, etc).
Após o cálculo da previsão, é necessário acrescentar ao orçamento os valores da receita e despesa reais, pois imprevistos de diferentes naturezas podem alterar substancialmente determinados valores dentro do orçamento. Recomendo o modelo abaixo:


   Orçamento pronto? Não, temos um longo caminho a percorrer. Após o cálculo de sua renda e despesa, esperada e real, precisamos analisar caso a caso para podermos seguir os próximos passos. Alguns quadros são bem comuns, trarei algumas dicas e observações sobre os principais resultados que encontro no dia-a-dia.

Situação 01: Rendas e Despesas com o mesmo valor, ou bem próximos: Bom, você provavelmente não possui dívidas fora de controle, mas também não mantém capital de giro ou até mesmo recursos para investimento. Quando acontece um problema "imprevisto", como um acidente leve de trânsito ou a necessidade de gasto com remédios, provavelmente existe o desespero, pois todo seu salário (ou quase todo) ficou entregue para as "contas do mês". Nesse momento empréstimos com juros normalmente são solicitados e você fica preso a mais uma dívida, que te impedirá de ter algum dinheiro extra no próximo mês.
   Nesses casos o recomendável é uma redefinição de prioridades. Ajustes simples no orçamento podem melhorar muito a circulação de recursos ao longo do mês. As principais dicas são: revisão do plano de internet, celular, tv e telefone, planejamento específico sobre o que comprar no mercado, soluções de curto prazo para gastos com moradia (Por exemplo: um estuda
nte alugar uma casa com dois ou três quartos para morar só, durante o período da graduação), economia de energia e água, revisão de despesas com "vida social", estilo de alimentação (em certos casos cozinhar em casa é mais viável do que comer em restaurantes), etc.
Situação 02: Renda maior que Despesa: Esse é um importante passo para o controle das finanças pessoais. Nesses casos é sempre bom avaliar sempre o que é considerado despesa. Outra importante ação é poupar para eventuais necessidades e também para a criação e manutenção de um fundo para investimento ou até mesmo para a compra de utensílios diversos que sejam necessários.
Situação 03: Renda menor que a Despesa: Este é um quadro delicado. Provavelmente você já possui dívidas que já estão fora de controle. Nesse caso temos que trabalhar um processo de reeducação financeira. O primeiro passo será a elaboração de um orçamento que consiga manter as despesas básicas e que também consiga pagar dívidas pregressas no menor intervalo de tempo possível, devido aos juros do mercado.
   Assim como na primeira situação, você precisará de redefinir prioridades e comportamentos que envolvem dinheiro, de forma que consiga restabelecer o equilíbrio frente ao mercado e que volte a viver com qualidade de vida, conseguindo fazer uso correto do dinheiro e ainda guardar um pouco para eventuais necessidades ou até mesmo investimento.
   Em todas as situações onde é necessário melhorar os quadros financeiros é preciso que o indivíduo se compromisse com si mesmo, com sua própria causa e que não abra mão de uma postura de MUDANÇA DE COMPORTAMENTO, pois a melhoria do estado financeiro atual só pode acontecer caso o protagonista da cena mude: Você!
   
   Esse texto surge de reflexões abordadas no treinamento de Educação Financeira, do Projeto Desenvolver Potências. Nesse treinamento todas essas questões são aprofundadas de forma que proporcionem ao participante um estado cognitivo de reflexão e aprendizado frente a construção e consolidação do equilíbrio financeiro, frente sua vida pessoal.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Por que trabalhar com desenvolvimento de competências?

Saudações a todos!

Estamos em fase de desenvolvimento dos treinamentos que vão compor o primeiro trabalho do projeto Desenvolver Potências. Como um típico perfeccionista tenho me atrasado com alguns
detalhes do cronograma, pois não quero levar conteúdo leviano aos participantes. Logo, creio que nas próximas semanas consigo postar algumas ementas e meu plano de atividades neste canal.

Dentre algumas reflexões recorrentes, tenho me questionado muito sobre o por quê de trabalhar com desenvolvimento de competências com uma proposta tão complexa e funcional como o Coaching.

Existe desde minha infância uma paixão pela pedagogia e sala de aula. Meus caminhos nos anos de educação básica foram confusos e marcados por muitos acontecimentos que impactam minha forma de agir e sentir o meio até os dias atuais. Sempre questionei muito alguns professores e seus métodos, assim como opiniões em diversos assuntos. Durante os anos escolares tive muitos apreços e desencontros, últimos esses causados pela minha forma ríspida de expor críticas, muito comum até meus 16 ou 17 anos.

A partir da maior idade, com o auxílio do Espiritismo, consegui compreender tópicos da influência de vários professores que tive ao longo dos anos. Nesse momento começo a compreender um dos maiores sentimentos que trago: O amor pela educação. 

Minhas primeiras experiências com curso superior não foram duradouras. Passei em vestibulares para a área de construção civil, cheguei até a iniciar um curso de Engenharia Elétrica, mas o abandonei depois de um ano e meio de curso por não conseguir encontrar afinidade pela área (hoje compreendo que o curso não sobrevive aos valores da minha "missão de vida").

Em 2012 inicio meus estudos em Administração, junto da prática administrativa na Universidade Federal de Goiás, com vínculo terceirizado. Neste mesmo ano obtive a oportunidade de trabalhar com Recursos Humanos na Universidade, devido a saída do atual gestor da área. Na UFG consegui perceber meu afeto com o processo de gestão de pessoas e de intervenção em relacionamentos de trabalho. 

Na véspera de natal do ano de 2012, um grande amigo me apresentou o Coaching, uma metodologia de desenvolvimento humano que estava em pleno crescimento. Lembro-me de várias leituras que fiz sobre o tópico. Cheguei a ir em outra cidade conversar com um profissional já credenciado. Não tive dúvidas: Investi na minha certificação! 

Com o Coaching percebi que sou capaz que fazer a diferença na minha vida e levar isso para outras pessoas. Comecei a participar de vários treinamentos corporativos e fazer relações com a proposta do Instituto Brasileiro de Coaching. Percebi que é possível organizar trabalhos que visam proporcionar conhecimento além da área técnica ou local. Entendi que é possível organizar trabalhos que visam desenvolver competências (potências) nos alicerces básicos da vida do participante, que por consequência afetará em sua vida pessoal e profissional, de forma íntegra na vida do indivíduo.

Ao iniciar um processo de desenvolvimento em mim mesmo, percebi o quão eficaz é a proposta do Coaching e me motivei a leva-la para mais pessoas através de treinamentos, sessões, textos, reflexões, etc.

Refletindo sobre todas essas variáveis e na forma como que todas sinalizaram para o mesmo objetivo, sinto no calor que aquece meu coração meu compromisso com a Educação se reavivar. Levar ao outro aquilo que me faz bem e que pode contribuir para que todos possam ter consciência dos seus processos de identidade: missão, visão, valores, potências e dificuldades.

Mais adiante farei postagens com reflexões pessoais de cada fator de mudança mencionado nesse texto e alguns outros como o Grupo Autismo Jataí, o Centro Espírita e a relação com alguns familiares e amigos em especial.

Muita luz a todos! 






terça-feira, 5 de agosto de 2014

Dia 06 de agosto de 2014.

Hoje começo a dar expansão em um novo compromisso pessoal e profissional.

A cada momento minha missão de vida se alinha mais e mais à meu eixo profissional.

A partir de hoje, fica oficialmente lançado o #EmAção! Coaching e Treinamentos, com o projeto Desenvolver Potências.

Logo logo começo com as postagens e mais informações.